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Mostrando postagens de junho, 2016

Pedras

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Lapidadas pelas águas De forma sutil e constante Lentamente formam belas formas Que continuamente se transformam Encanta os olhos de quem para e contempla Mas poucos enxergam além da base que aparenta Pedras não são apenas lindas rochas moldadas pelo tempo E sim o princípio em toda sua magnificência e verdadeira essência

A brisa

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B rando vento que sopra à beira-mar R egular ou periódico em seu modo de existir I ntensidade leve ou moderada, a depender de quem sentir S uave e renovador como o clarear e o cultivar da terra arada A gradável em seu gracioso tocar, ao soprar sua forma de amar P alavras que se transformam e criam vida O nde o amor transborda a cada ponto e vírgula E nredo do ser redimido e destemido em pensamentos T ornando a dor do querer reprimido em ápices e acalentos I ntensa vontade de expressar e aliviar a alma doce ou amargurada S ina que não se pode alterar o sentir, apenas o modo de ser e existir A gora sou somente brisa... Embora em mim ainda habite a poetisa...

Onze anos

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Onze anos (10/06/2016) Onze anos se passaram Rápido como um vento Na dor é como se fosse ontem No amor sinto o consolo do tempo Na memória trago sábias palavras para confortar Aquelas que nenhuma terapia seria capaz de revelar Na lembrança trago seu suave e puro afago  O que em outro colo não irei encontrá-lo Apesar do dia frio e nublado refletindo a tempestade interior E da intensa vontade de dormir e não mais acordar Para não mais interagir com o mundo exterior Essas recordações não são mais tristes Triste é perder a essência Que motiva a ação do caminhar Triste é não ter coragem de recomeçar De reencontrar a razão e despertar Triste é amar e desse amor não regozijar É não mais sonhar e desejar realizar Triste é prosseguir sem se sentir livre É morrer numa história que ainda vive

Conclusão

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Depois de tanto relutar Cheguei à conclusão De que a depressão Só o amor pode curar Agora é esperar  Ele me reconquistar E voltar a me habitar

Que tal nós dois?

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Uma viagem à Veneza Depois Louvre e Versalhes Um cruzeiro a Buenos Aires Queria tanto conhecer Que tal eu e você De mãos dadas pelos parques Contemplando paisagens Fazendo artes Do anoitecer ao amanhecer Que tal a realidade Com uma pitada de fantasia Sem a solidão da poesia Apenas os versos do viver Que tal eu e você Querido ser perdido aqui dentro Minha outra parte, meu talento O sentido pelo qual vivo Que revela o antes, o agora e o depois Que tal nós dois?

Viver só de brisa

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Chega de ser dependente da rima Já me basta a sina de ser canceriana De sentir o vendaval do drama de quem muito ama De sofrer com o intenso, incômodo e profundo silêncio E de ver tanto sofismo escondido por trás do lirismo  Cansei da solidão de ser poetisa Agora vou viver só de brisa...

Qual o melhor presente?

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O que agrada o tato instintivo? Ou o que toca um “outro” sentido? Uma preciosa joia que se destaca Ou um brilho no olhar que marca? Um belo e admirado vestido Ou sinceras palavras no ouvido? Um perfume do seu gosto Ou um cheirinho no pescoço? Lindos e caros sapatos Ou massagem nos pés descalços? Um belo carro esportivo Ou um profundo e aberto sorriso? Ingressos para aquele famoso show que vai acontecer Ou melodias dedicadas somente a você? Os bens que causam prazerosas e superficiais sensações Ou o arrepio de raros momentos de profundas emoções? O que se pode ter Ou que se pode ser? Detalhes da vida que apenas a consciência sensitiva pode entender...

Coração apertado

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Noite fria Coração apertado Que deseja um abraço colado Sem segundas nem terceiras intenções Apenas para acalmar as intensas emoções E transformar tempestades em serenidade Tristes e duras recordações em doces sensações Para que aqueça a noite fria, preencha a mente vazia E alivie o coração apertado que precisa apenas ser amado

Um novo e terno olhar

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Escondo a tristeza entre risos  E sem alimentar a dor prossigo Assim o amor em mim faz abrigo Mas aqui dentro ele não quer ficar E sim fugir, escapar, se doar Na ânsia de se expressar  À espera de novos versos  Que possam (re)conquistar  Um novo e terno olhar Para sorrir e sonhar  Sem golpes de porquês  Apenas o afago das palavras Que podem aquecer e proteger  O coração que só deseja amar Sem pesar e sem "au revoir"

Amor, prazer e risos

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Cansada de partilhar dores da alma sofrida Como já disse um grande mestre: Apenas merecem revanche amor, prazer e risos O resto é perda de vida  O resto é tempo perdido