Onze anos


Onze anos (10/06/2016)

Onze anos se passaram
Rápido como um vento
Na dor é como se fosse ontem
No amor sinto o consolo do tempo
Na memória trago sábias palavras para confortar
Aquelas que nenhuma terapia seria capaz de revelar
Na lembrança trago seu suave e puro afago 
O que em outro colo não irei encontrá-lo
Apesar do dia frio e nublado refletindo a tempestade interior
E da intensa vontade de dormir e não mais acordar
Para não mais interagir com o mundo exterior
Essas recordações não são mais tristes
Triste é perder a essência
Que motiva a ação do caminhar
Triste é não ter coragem de recomeçar
De reencontrar a razão e despertar
Triste é amar e desse amor não regozijar
É não mais sonhar e desejar realizar
Triste é prosseguir sem se sentir livre
É morrer numa história que ainda vive




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