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Mostrando postagens de abril, 2016

O silêncio venceu

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O silêncio mais uma vez venceu deixando tudo para trás Mostrando que o que se perdeu não volta mais E que o maior desafio não é conquistar E sim manter essa arte de amar Sem que dissolva no tempo Como poeira ao vento                                                     

Amizade... Chega de saudade

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Amizade... Pilar de qualquer relacionamento Intimidade que não se perde em contratempos Verdade que está acima da fantasia Que trás na doce presença a sintonia Ao partilhar bons momentos Que não se perdem no tempo Ao confidenciar alegrias e dores Como o exalar do perfume das flores Ao causar profundas emoções Com as vibrações dos corações Quando se enlaçam num abraço sincero e afoito “O eco de um silencia o barulho do outro” Que guarda em si a magia da harmonia entre almas Que encanta, contagia e acalma Quando não se perde no egoísmo Que nos separara como um abismo “Não importa quem errou O que passou, passou...” Chega de saudade Que vença a amizade, que vença o amor!

Abraço - um marco

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A presença de um abraço é um marco Um começo, recomeço,  reconciliação Vem acompanhado de um sim Apertando laços de união... A ausência de um abraço  também é um marco É o vazio do fim No silencioso Coração 

Falar de amor

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Falar de amor é ousar É tentar dar sentido ao que só pode ser sentido E percebido ao se entregar indo fundo na emoção Ao ponto de ser perder e então entender Que isso é que é viver Como pode o amor surgir das mais comuns histórias E mesmo ao redimir se guardar nas memórias? Por que ao tentar tirar tudo de dentro Sempre resta um pouco como se fosse da alma um sustento Ocupando um espaço entre o ausente e o latente? E mesmo ao se espalhar como poeira ao vento Continuar a dominar o coração e a mente Até aquele não vivido com sabor indefinido Não é um momento que vai e passa Nem um sentimento que o tempo desfaça Ele deixa marcas que não se pode apagar Se apagou provavelmente não era amor      

Magia da diversidade

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O desafio do amor não está na igualdade Está na magia da diversidade Que revela um mundo de cores, sabores, fantasias e alegrias Sentidas e percebidas de diferentes formas em harmonias Na crendice da mesmice tudo seria preto e branco Na monotonia do desencanto É necessário sintonia, simpatia e empatia E não um reflexo da própria personalidade ausentando a individualidade Pois o que encanta é poder encontrar em você o que ainda não se revelou em mim E poder te revelar o que somente em mim você irá encontrar

Laços de união

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Aprecio a lua em nostalgia Buscando a telepatia em forma de poesia Na sintonia que não sei se existe Meu insistente coração persiste Observo as estrelas tentando imaginar Que um outro olhar também está a observar Às vezes um chamado me faz pressentir Não vejo nem ouço, apenas posso sentir Que a hora certa ainda está por vir Só é preciso permitir E esperar um ciclo terminar Para que outro possa iniciar E então renascer para a felicidade Com a paz e a leveza da cumplicidade Juntos na mesma emoção Atados pelos laços de união

Asas do amor

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Duas almas que se reencontram E se tocam além dos corpos Energias que se condensam Na intensidade dos sentimentos Bailam entre si em forma de espiral Em torno de um ponto central Formado por dois corações Que na elevação das movimentações  Misturam suas luzes como dois sóis Sem perderem a individualidade No ardor das mais profundas emoções Sentem a verdadeira realidade Num êxtase até então desconhecido  Acima das melhores sensações do mundo físico   Que dura uma eternidade num único momento  Percebido apenas por outros sentidos  Despercebidos na dimensão espaço tempo Que não se pode descrever, nem ver Apenas imaginar ou recordar Aludir e se permitir sentir Ao ouvir as notas da canção Que expressam com exatidão Essa sublimação onde criam um novo calor E voam juntas ao infinito pelas asas do amor

Gaivotas no céu

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O tempo passou, mas o sentimento ficou Assim como a saudade de afagar seus cabelos De poder te abraçar e contemplar teu sorriso terno De massagear seus pés com meias em noites de inverno De cuidar de você e não deixar a solidão atormentar E ouvir cada palavra sensata e que acalma vinda de uma grande alma O tempo passou, tudo mudou A vida não é a mesma, as pessoas não são as mesmas A cidade não é a mesma, nem a casa é a mesma A convicção não é a mesma, nem eu sou a mesma Mas o coração é o mesmo Que porta toda nossa história escrita Mesmo não sendo de papel E enquanto não parar de bater Para que eu possa perto de você viver Vou me apaziguar ao contemplar Como aquele seu último olhar As gaivotas no céu

É para você não ler

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Tentei retornar para a poesia Mas sozinha não consegui inspiração Talvez falte dentro de mim um jardim florido Para compor as rimas do meu coração Nem sei como algumas continuam a surgir Mas não vou mais persistir Não que eu tenha deixado de gostar Apenas passei a gostar do que pode desintoxicar e não intoxicar Apesar da “dieta da moda” ainda não me inspirar Não que eu tenha deixado de admirar Apenas agora admiro com novos olhos Os quais enxergo a realidade face a face Não que eu tenha deixado de me importar Mas é que às vezes importar dói tanto Que temos que deixar de focar para suportar Não que eu tenha deixado de amar Apenas também percebi que preciso me amar em primeiro lugar Na verdade não foi só isso... Tirando o drama de poetisa Escrever virou um vício! Ao ponto de querer em todo lugar preencher Com palavras as folhas em branco No trabalho, em casa, na cama, nos sonhos... Quando

Aparências sentimentais

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Parece metidez, mas é excesso de timidez Parece arrogância, mas é excesso de insegurança Parece indiferença, mas é medo da intensa presença Parece falta da verdade, mas é excesso de sensibilidade Parece mal querer, mas é o temeroso receio do não saber Parece um sorriso de plenitude, mas é a máscara da inquietude Parece tristeza por não ter, mas é angústia por não poder ser Parece que é para confrontar, mas é apenas para desabafar Parece não se importar, mas é o não saber como se portar Parece falta de amor, mas é o excesso que causa extrema dor Não por não querer doar, e sim por não poder partilhar