O desafio do amor não está na igualdade Está na magia da diversidade Que revela um mundo de cores, sabores, fantasias e alegrias Sentidas e percebidas de diferentes formas em harmonias Na crendice da mesmice tudo seria preto e branco Na monotonia do desencanto É necessário sintonia, simpatia e empatia E não um reflexo da própria personalidade ausentando a individualidade Pois o que encanta é poder encontrar em você o que ainda não se revelou em mim E poder te revelar o que somente em mim você irá encontrar
O que agrada o tato instintivo? Ou o que toca um “outro” sentido? Uma preciosa joia que se destaca Ou um brilho no olhar que marca? Um belo e admirado vestido Ou sinceras palavras no ouvido? Um perfume do seu gosto Ou um cheirinho no pescoço? Lindos e caros sapatos Ou massagem nos pés descalços? Um belo carro esportivo Ou um profundo e aberto sorriso? Ingressos para aquele famoso show que vai acontecer Ou melodias dedicadas somente a você? Os bens que causam prazerosas e superficiais sensações Ou o arrepio de raros momentos de profundas emoções? O que se pode ter Ou que se pode ser? Detalhes da vida que apenas a consciência sensitiva pode entender...
Que Deus me livre Do glúten de cada dia Que me engorda devido à intolerância Desejando as exorfinas com muita ânsia Que Deus me livre Da lactose tão gostosa Do cappuccino que resisto Do chocolate ao leite que ainda insisto Que Deus me livre Desses alimentos inflamatórios Que desencadeiam minhas espinhas Afetando-me de modo nada simplório Que Deus me livre Desse bicho chamado preguiça Que quando chega a vontade de malhar Ele me atiça a não me entregar Que Deus me livre Dos meus benditos remédios Que me ajudam a viver e a dormir Pois minha independência preciso assumir Que Deus me livre De tudo que me faz mal Que causa esse aperto no peito Desvirtuando-me do mundo real.
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