Verdadeiras faces


Confesso que tento prendê-las aqui dentro, mas às vezes elas fogem, me causando tormento.

A dominadora provocante fica à espera de apenas uma brecha para escapar e se manifestar no início do ciclo, após o encerramento do mesmo pela dramática e romântica Julieta. Talvez na metade seja eu mesma, pela metade...

A dominadora vive da volúpia expressa em palavras escritas, que penetram na alma como um hipnotizante olhar.  Já Julieta me persegue, e não cansa até que eu me entregue. Essa vive da faceta de um perfeito amor idealizado que nem sequer existe. Por que ainda insiste?
Duas de várias verdadeiras faces de um mesmo Eu.
Eu, quem sou?

A essência por trás do observador.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Magia da diversidade

Qual o melhor presente?

Que Deus me livre