A mulher em mim


Por vezes e vezes não sou forte
E na tentativa de sair do fundo do poço me afundo ainda mais
No grito de socorro que ecoa de forma errada
Transpareço as más tendências ainda não domadas

Nem sempre estou certa
Há um objetivo, mas não uma meta
Na caminhada incerta às vezes é preciso parar
Em noites longas percebo que não posso mais continuar

Sou véu que esconde o pranto
Sou alma aberta que se revela a cada canto
Sou fortaleza, cheia de certeza
Sou frágil, cheia de tristeza

Na grande escada da evolução sem fim
Sou muito de nada e pouco de alguma coisa 
Tropeço, caio, me levanto, enfim...
Sou alma que se revela através da mulher em mim

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